terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Ninguém detém o Tempo

Ninguém controla o Tempo em correria;
Ninguém o faz parar, nem a polícia,
Que devia autuá-lo, com perícia,
Por não usar travões, em cada dia,

Ou por beber demais… ─ Pura delícia! ─
E andar por aí…Numa ousadia,
Sem soprar ao balão… como devia.
Nem sequer o detém forte milícia.

Avança, incontrolado, sobre nós:
Ainda ontem éramos crianças,
E, hoje, somos todos já avós!...

Mas, afinal, viver nestas andanças,
Faz bem, a rir do Tempo, assim veloz;
Deixando-nos ficar sempre esperanças…

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