
Ó ilustre avezinha, “escrebideira”,
De corpo semelhante ao do pardal,
Mereces bem o nome doutoral
Como sendo escritora verdadeira.
Vi teus ovos no ninho, em roseiral,
Tão lindos! Rabiscados de maneira
Delicada, que nem à lapiseira!
Acreditava ser mesmo real
Ler a tua, nem doutro escritor.
Triste pela ignorância, a mim dizia:
Dentro, os filhos entendem a grafia
Que lhes diz quanto a mãe lhes tem amor.
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