É patente a poesia na pintura.
Cada tela dos clássicos é um poema.
Se eu os quero imitar, tenho o dilema
Dum grande desacerto na mistura
De tintas, numa tela sem esquema.
Espalhar tinta, à sorte, é uma aventura:
Dá prazer ver formar-se uma figura:
Desconhecida... Bela?... Feia?... Enferma?...
O que eu pinto é cheio de mazelas...
Mas tento, sempre, dar cura aos medonhos:
Opero-os, com umas raspadelas...
Injecto cor alegre nos tristonhos,
Para dar vibração às minhas telas;
Mas fico sempre aquém... dos meus sonhos...
quinta-feira, 28 de junho de 2007
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