Até na crise, nós nos reunimos
Num convívio sem termos jantarada...
Mesmo que a ementa seja racionada,
Destes convívios nunca desistimos.
Não queremos a nossa alma abalada
Por sentenças da crise que sentimos
A abalar Portugal. E decidimos
Mostrar que a nossa alma é arrojada,
Persistindo num doce conviver.
E venha a Tróika impor-nos restrição
Em tudo o que nós temos de comer,
Cá estaremos sempre em reunião,
Alegres, cada um a espairecer,
Limitando o banquete a água e pão...
Porto, Junho, 2011
Ana Lopes Vieira
segunda-feira, 4 de julho de 2011
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